Nada melhor a postar.
Blog destinado à qualquer coisa que me venha a cabeça postar. Recomenda-se um certo grau de abstração e um pouco de tolerância a uma eventual rispidez de minha parte. No mais, seja bem-vindo(a) e aproveite a leitura.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Erdinger Weissbier Dunkel - o relato de um noob
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Há muito (nem tanto) tempo atrás...
Recentemente lembrei-me dos meus planos de criança. Aos 10 anos havia decidido que aos 25 seria um brilhante advogado. Mas não qualquer advogado: NÃO SENHOR!!
Eu seria do tipo de advogado que se quer ver nos filmes: cínico e infalível. Soltaria inocentes levados erroneamente a julgamentos. Seria o símbolo da esperança na justiça e teria um Porsche.
Engraçado como nos enganamos a respeito do nosso futuro. Não sou infalível, nem gostaria de ter sido advogado.
Mas ainda gostaria de ter um Porsche...
terça-feira, 24 de abril de 2012
O fim do hiato
Olá.
Faz muito tempo que não escrevo, mas, antes que comecem a me xingar, justificarei a minha ausência. Por muitas vezes nesses 10 meses eu quis compartilhar algo com o mundo. Mas não pude.
Estive ocupado pra caralho.
Acho que muitos (senão todos) sabiam da minha insatisfação com o meu antigo emprego de prestador de serviço
Determinado a mudar de emprego recomecei a distribuir currículos, participei de entrevistas, dinâmicas de grupo e etc. Mas nenhum resultado era satisfatório.
Quando estava ficando puto da vida, fui convidado a participar do processo seletivo para uma multinacional.
Após uma semana de uma rigorosa seleção, fui contratado.
No novo emprego, dinamismo! Desafios constantes! Oportunidades!
Apesar das constantes cobranças por prazos a cumprir por metas a bater, eu finalmente me senti em um local onde minhas habilidades eram plenamente utilizadas. O aprendizado era constante havia a possibilidade de crescimento profissional no futuro.
Era o verdadeiro oposto do emprego anterior (e eu nem falei que o novo salário era quase o dobro)!!!!!
Com tantos estímulos positivos, resolvi mergulhar de cabeça no mundo corporativo. Mas, como nem tudo são flores, em pouco tempo comecei a sentir os efeitos da nova rotina: ansiedade, alterações de humor, agitação me levaram ao descuido com a alimentação, ao aumento do sedentarismo, e ao cansaço.
Houve fins de semana e feriados em que, por mais que eu quisesse e tentasse, não conseguia relaxar.
Antes que começasse a sentir os efeitos do stress, me vi fuçando por qualquer coisa na internet e não demorou até que começasse a me deparar com inúmeros sites, blogs e artigos sobre filosofias e religiões orientais tais como o budismo, taoísmo e zen-budismo, que pregavam uma melhoria da mente. Interessado em conviver melhor com os problemas do dia-a-dia, passei a consumir esse material e, mesmo com o pouco tempo de "estudo", estou conseguindo mudar alguns hábitos que eram prejudiciais à minha saúde (pelo menos hábitos alimentares).
Apesar das melhorias proporcionadas por esses ensinamentos, não sei se quero me aprofundar muito mais neles.
Com o pouco que li do Zen, estou, lentamente, aprendendo a me concentrar no presente. Estou aprendendo a aproveitá-lo, a desfrutá-lo da melhor maneira possível.
Quem sabe, em alguns meses não escreva novamente relatando como os novos hábitos melhoraram a minha forma física ou como me ajudaram a ascender profissionalmente?
O tempo dirá.
domingo, 26 de junho de 2011
Aceito Presentes
Segundo os fóruns e sites de venda, esses action figures são bem articulados, podendo reproduzir praticamente qualquer posição que fazem nos jogos e, o maior ponto positivo, em minha opinião: o boneco é a base e as armaduras podem ser compradas à parte (eu compraria todas ehehehehe). Isso sem falar do ultra-mega-power-hiper-fodástico-badass-motherfucker-blond-robot-from-hell: ZERO!
Zero e X em suas versões a partir do X4
Zero (versão X4)
X e um "met"
X e a bota da "1st armor" (armadura do MMX)
quinta-feira, 19 de maio de 2011
O NOVO PARADIGMA MATEMÁTICO DE ZENILDO
Ricardo Rosa Santos
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Dois anos
Ela veste sua camisola e levanta-se. Dá alguns passos até a janela e olha para o céu. A noite está clara e, as poucas nuvens encontram-se longe no horizonte.
Um barulho faz com que olhe para a cama.
Ele ainda dorme.
Há dois anos vivem esse relacionamento: fins-de-semana de intenso êxtase e prazer, escondendo de seu filho, o melhor amigo dele, os motivos de suas escapadas;
Dois anos de frustração ante às inegáveis marcas do tempo em seu rosto;
Dois anos de culpa por impedí-lo de seguir com sua vida, embora ele diga não se preocupar com a diferença entre suas idades;
Dois anos de medo que ele mude de idéia...
Dois anos tentando se convencer a acabar com isso antes que se machuque.
Mergulhada em seus pensamentos, Ela não o vê se levantar e caminhar em sua direção. Ela o sente afagar seus cabelos, beijá-la no rosto, puxá-la gentilmente para próximo de si, e o ouve dizer gosta dela.
Ela quer odiá-lo por não ser um insensível, por não simplesmente usá-la e ir embora, por ser tão presente.
Ela quer odiá-lo pelo maldito carinho que joga por terra sua determinação em deixá-lo; Por tornar tudo tão mais difícil.
Vencida, ela o pega pela a mão, o beija e o leva de volta à cama.
Novamente mãos, beijos, mordidas, sussurros, gemidos. E então ela pede que ele a tenha com força, que a machuque.
E assim, como tem feito há dois anos, ela possa batê-lo e arranhá-lo. Para que possa gritar, sofrer, chorar e, em gozo, esquecer seus medos e angústias.
Para que ela possa sentir ódio dele e de si por saber que o ama.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Fones pra que te quero!
Quando a Sony lançou comercialmente o walkman na década de 1970, teve início a era dos players de música portáteis e “discretos”. Já era possível ter suas músicas favoritas disponíveis a qualquer hora e lugar. Fones de ouvido (conhecidos desde os anos 1940) foram escolhidos em vez de alto-falantes resultando em aparelhos mais baratos, com uma maior autonomia das pilhas e pouco ou nenhum incômodo para as pessoas ao redor. Porém, a maior vantagem dos fones é que eles isolam o ouvinte do ambiente, e lhe propiciam uma melhor experiência auditiva.
Logo, todos concordamos que alguém que usa seus fones de ouvido em um ônibus, por exemplo, deseja um pouco de privacidade. Correto?
Errado.
Há quem simplesmente não consiga ver alguém sossegado em seu canto com seus fones de ouvido. A cena é comum e você com certeza já a presenciou ou era a pessoa com os fones.
O bom senso ensina que, se uma pessoa não o retribuir suas tentativas de diálogo, é porque não quer conversar. Some-se a isso o fato de a pessoa estar com fones de ouvido e bingo! Caberia ao interlocutor entender que esse não é o melhor momento para uma prosa. Mas é claro que isso não ocorre. Ao invés de deixar a pessoa (que pode ser eu, você ou o Zé dos Santos) em paz, os fulaninhos ficam buscando assunto para chamar a atenção do pobre coitado. Parecem incapazes de perceber que não há diversão em repetidamente pausar a música, e nem que o fone na outra orelha é uma mensagem clara de que o que-quer-que-seja-que-se-tenta-ouvir possui uma certa prioridade naquele momento.
Isso não deve ser carência. É maldade mesmo. Ninguém vai aporrinhar o filho-de-uma-jumenta que usa seu celular em volume máximo no ônibus. Não há um filho-de-uma-égua para puxar um papo com esse cara.
Mas eu tenho a solução para o problema: se você é um dos fulaninhos que citei anteriormente, aproveita essa sua vocação para encher o saco e vai aporrinhar o pagodeiro que usa o celular como carro-de-som dentro do ônibus. Você vai conseguir sua conversa, dará a atenção que o escroto procura e vai me livrar da tentação de te mandar tomar no olho do teu cu.
Grato.